domingo, 30 de setembro de 2012

Gosto...


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GOSTO:

* De Gostar.
* Do Sol.
* Que me chamem 'Querida'.
* Do sorriso dos outros.
* De pés descalços.
* De dormir.
* Da Serenidade.
* De ser ajudada.
* De conversar perdendo a noção do tempo.
* Do otimismo.
* Do Amor.
* De fechar os olhos e permitir que o sonho me leve.
* De conduzir.
* De ler.
* De chorar ao me sentir entendida.
* De ser Mulher.
* Quando as palavras de outros  expressam o que sinto.
* De não me importar.
* De me esquecer de mim.
* De tomar banho de imersão...horas.
* Que me toquem.
* De me arrepiar.
* Da suavidade do bébé.
* De olhos que falam.
* Do silêncio.
* De poesia.
* Da ternura.
* Da Amizade.
* De música.
* Do barulho do mar.
* De me perder.
* De me sentir.
* Da sensibilidade.
* Das exceções.
* Das reticências e pontos de interrogação.
* De ser útil.
* De não me preocupar com dinheiro.
* De descobrir...qualquer coisa, pessoa, lugar,...
* De tentar...gostar de mim.
* De mimos.
* Gosto...

(Continuo? Não sei se Gosto!)



sábado, 29 de setembro de 2012

Selo Versátil !


A Amorosa Pretty in Pink  ofereceu este selo verde. Como não posso recusar a 'Ecologia', só me resta aceitar, com muito prazer.

As regras são:
1 - Postar o selo e dizer quem o presenteou;
2 - Dizer 7 coisas sobre mim;
3 - Presentear 15 blogs com o selo.




7 - Coisas sobre mim:
- Já pratiquei ginástica ritmica.
- Demorei mais de 1 mês a aprender a andar de bicicleta.
- Gosto de enterrar os pés na areia.
- Falta-me objectividade.
- Gosto de ler a blogosfera.
- Detesto pão molhado ou ensopado seja em que prato for.
- Sou uma sonhadora que sofre.

Quanto ao presente, o selo:
Quem gostar do 'verde esperança' e de se dar a conhecer um pouco, faça o favor.

Levem-no!




Eu vou . . .


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Balouçando nas asas do sonho, vou . . .

Cavalgando no dorso do desejo, vou . . .

Embalada no berço da fantasia, vou . . .

Carregada nos braços da ilusão, vou . . .

Transportada no carro da magia, vou . . .

Saltitando pé ante pé, vou . . .

Ficar? Nunca!





sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Jogos Brincalhões !


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Como uma criança travessa provocas-me.

Queres brincadeira.

Cobres-me com o lençol de cetim e dizes que vais pintar a minha silhueta voluptuosa.

Sorris.

Pegas no pincel e pedes-me imobilidade.

Não entendo porque me vens cheirar.

As tuas mãos largam o pincel e 'tiram-me as medidas'.
Gozas.

'És o modelo, tens de obedecer ao artista', ordenas.

Contendo as gargalhadas entro no teu jogo.

Começas nos meus pés onde te demoras apreciando a proporcionalidade.

Vais subindo pelas pernas com o fino tecido protejendo a minha pele.

Aprecias as coxas. 
Como as mãos não te chegam juntas a tua face à festa inesperada.

Ensaias uma expressão de profissionalismo e rodeias-me a cintura.
Os teus braços sufocam-me.
As tuas pernas aprisionam-me entrelançando-se em mim, no emaranhado lençol.

Não me importo.
Joguemos.

Nem faço caso a quem caberá a vitória de tal inesperada brincadeira.

Enches as tuas mãos com os meus seios que escorregam no tecido.

Não te permito mais a pose.

Trinco-te o pescoço, sussuro ao teu ouvido, afloro os lábios na tua face e . . .

. . . rendes-te, pois claro.

'Game over'

P.S. Há dúvidas de quem é o vencedor(a)?!




Pesadelo



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Suave brisa arrepia tornando-me vulnerável.
Exposta às tempestades, encho-me de mim.
Vã tentativa.
Oco desejo.
Frágil, sucumbo aos elementos que fustigam.
Em violento crescendo.
Levo as mãos à cara.
Protejo-me de ameças invisíveis.
Violentada, feridas abertas, sangue que jorra.
Trucidada pelo sofrimento, tropeço.
Mais golpes me são desferidos.
Exausta, rendo-me entregando-me.
Esvai-se-me o âmago e . . .
. . . já não me pertenço.


quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Sorriam...Muito !





Carta (in)Conformada!


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Meu amor,

Porque te chamo ainda assim? A razão encontra-se na essência dos meus sentires.
Luto, revolto-me contra o que sinto, o que me dói.
No entanto: Amo-te.
Como ainda não encontrei um passe de mágica ou um truque para quebrar o feitiço da paixão, vou aguardando.
Espero que o sentimento se vá e com ele o padecimento.
Insurjo-me contra este tumultuoso pesar porque não comporta alegria, paz ou sequer sorrisos.
Demorei o meu tempo, porém já entendi.
Não correspondes às minhas ânsias, aos meus desejos e desta forma, resta-me conformar-me.
São vãos os esforços em tentativas de reclamar o que não se pode dar porque não se tem.
Não tens culpa.
Não se ama quem se quer.
Assim como eu ainda não consegui 'desamar-te' tu não o sentes pela positiva.
Um encontro desencontrado.
Não te culpo, mas tenho de confessar que desconsolada procuro a resignação.
Não te incomodarei mais.
Que encontres alguém digno do amor que cobiço.

Um beijo da que (ainda) te ama!


quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Outono


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O outono brinda-nos com transformações perceptíveis.
O dia deita-se mais cedo. A noite espreguiça-se, alongando-se no tempo.
A natureza entra num semi-adormecimento, cansada das trabalheiras da primavera e verão. Precisa de repousar, retemperar forças.
Os dias que se vestem de cinzento arrastam-se mostrando os seus amigos nublosos e chuvosos.
O morno ou mesmo a caloraça dá lugar ao fresquinho. Entra de mansinho, primeiro nas madrugadas e entardeceres, depois absorve horas completas, folhas de calendário.
Associado ao fim, a morreres vários não faz as minhas preferências.
Inserido num ciclo que não faria sentido sem o seu tempo, dou por mim a desejar outras ocasiões. De florescimento, de frutificação, de  vidas novas.
Felizmente os meus desejos não são levados em linha de conta.
Reduzindo-me à minha insignificância, resta-me aceitar e desfrutar de cada instante deste outono imposto.



terça-feira, 25 de setembro de 2012

- Não!


Gilbert Legrand


Uma mão atrevida
que cheira.

Uma perna marota
que aprisiona.

Um braço convidativo
que envolve.

Um olho descarado
que desarma.

Um nariz intrometido
que desajeita.

Um ventre curioso
que chama.

Um cabelo travesso
que excita.

Uma respiração acelerada
que perturba.

Uma boca espertalhona
que desconhece a palavra 'não'.




segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Intervalo !


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Parei o relógio.
Permito-me uma pausa.
As actividades  cruciais acontecem.
O piloto automático está ligado.
Dou férias ao pensar.
Nem quero saber do sentir.
Nada de quereres.
O sonho adormeceu.

Vou libertar o 'eu' !
Sem restrições . . . sabererei de mim!
No intervalo!



domingo, 23 de setembro de 2012

De mansinho . . .



De mansinho, as lágrimas do teu néctar saciam a aridez do meu ser.
Olhando-me, os brilhos trespassam-me e  entro em ebulição.
Lentamente, harpejas meu corpo com toques suaves, desapressados.
A subtileza vem na tua boca, deliciosa experimentadora.
Navego nesta calmaria que é o teu seio, o teu ventre, o teu aconchego.
Aninhando-me preguiçosamente os teus braços alados convidam a receber-te.
Languidamente esgueiro-me bebendo sequiosa da tua fonte, alimentando-me de ti.
E o etéreo lençol, que nos cobre, despede-se, deixando-nos envoltos em nós.
De mansinho . . .


sábado, 22 de setembro de 2012

Abandono-me . . .





Abandono-me . . .

Entregue ao acaso . . .

Abandono-me . . .

Liberta de grilhões . . .

Abandono-me . . .

De esperanças vazias . . .

Abandono-me . . .

Sem certezas . . .

Abandono-me . . .

Despojada de palavras . . .

Abandono-me . . .

Nas guerras perdidas . . .

Abandono-me . . .

Sem resistências . . .

Abandono-me . . .

Porque me é vital . . .

Abandono-me . . .

Para continuar . . .

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Patilhando...banalidades!


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No último período invernoso quis o Universo que aumentasse de peso.
Chegada ao tempo morno e ao consequente despojamento de roupa eis-me confrontada com cerca de 6 kg em excesso (atenção que sempre fui considerada magérrima, quase anorética para as pessoas com outras mentalidades).
Pois bem, iniciei o verão com o firme propósito de perder o excesso de peso e consequentes gordurinhas instaladas.
Declarei-lhes guerra.
Porém, o verão findou e só nas últimas semanas tenho constatado os números menores na balança digital.
Nem vos conto como desejei o retorno do meu antigo peso. O quanto sonhei voltar a conseguir abotoar as tais calças-bitola que no meu caso são vermelhas.
Não vestia, não visto, mas está quase.
Só falta um niquinho para conseguir puxar o fecho, quase nada.
Já próxima da concretização deste meu desejo/sonho, considerado tarefa impossível, analiso-me.
Que sinto?
Pois, não vejo fogo de artíficio.
Não me sinto mais feliz pelo facto.
Tenho a prova de que não há impossíveis se assim o determinarmos.
Quero dizer: fiquei satisfeita! É uma verdade.
Porém, o culminar do senda torna-se muito menos importante do que o trilhar da mesma.
Como lá dizem os pensadores: o que importa não é a meta, mas o caminho.
Tal como na vida, no amor e até na dieta.
O êxtase final não tem comparação com os preliminares, 'os durantes'.
Será que me entendem?

Sejam felizes com kilinhos extra ou subtraídos.
No final, a felicidade reside realmente nos momentos, em cada instante inspirado, vivido intensamente, em cada passada, em cada afecto dado e recebido, em cada gesto, em cada beijo, em cada toque. . .
Por isso, aconselho:
Vivam!
 Actuem!
 Ajam como se não houvesse amanhã!
Não deixem para depois . . .

P.S. Cá continuo na minha saga, só faltam 2kg, contudo deixou de ser tão importante.
Porque será?

Tenho cá para mim que a instrospeção e o falarmos connosco pode ajudar e muito.




quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Erótico, se faz favor...

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O erótico é quase sempre associada à libertinagem e por conseguinte ao impuro e talvez degradante.
Lá por ter sinónimos como  'carnal' ou 'libidinoso' não tem de encerrar carácter pejorativo.
Enquanto seres humanos somos dotados de um corpo (somos carne) e de uma líbido que se pretende saudável como tudo o resto, em nós, afinal.
Por outro lado erótico diz respeito ao amor. Para além do amor universalista e romântico também ao amor sensual (lá vem a carne outra vez e como é fraca...) .
Em vitude de não me conseguir compartimentar - corpo/mente/espiríto -  (até porque os pensamentos resultam de reações quimicas e têm como suporte neurónios de existência pálpavel) concluo que a voluptuosidade é tão somente uma característica natural do sentimento mais desassossegado do Planeta.
Somos um todo e a  componente sexual nada mais é do que uma parte de nós.
E como sabem o individuo transcende a soma das respectivas partes.

Assim:

Não travem olhares concuspicentes, desejos devassos.

A bem da saúde, pois claro!


Esforço-me !



Comedida ensaio jeito de aragem.
Desprendo doçura melodiosa.
Um delicado  labor teatral.

Para não explodir.
Para não desaparecer.

Até a custo brandos sacríficios me exigo.
Amena é proposito delicado.
O equlibrio é meta no horizonte.

Para ser eu.
Esforço-me.

Um controle onde basta um singelo gesto teu para ficar ingovernável.
No entanto, esforço-me . . .


quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Balanço?



Reconheço, desde já, que não sou muito dada a balanços, a verificar metas e redefinir objectivos.
Não tenho hábitos de assinalar números redondos de visitas, seguidores, comentários e por aí fora.
Se lhes dou importância? Seria mentirosa se a resposta fosse negativa.
Assinalo hoje (19/9) oito meses sobre a primeira publicação e referente abertura de página.
Refletindo sobre o impacto que este 'instrumento' teve sobre mim, a minha vidinha, confesso que alterou mais do que supunha.
Até  porque desconhecia em pleno o que era o Blog, como funcionava, etc, etc.
Ainda muito tenho a aprender.
Contudo, a certeza da possibilidade de se fazerem 'amigos virtuais', de poder escrever o que nos dá na real gana e alguém entender, deixaram-me surpreendida.
É mesmo verdade.
Com ânsias de  aprender, lendo mais e mais, descobrindo, aos poucos, toda uma blogosfera incógnita que existe para lá de todos os limites, só posso estar agradecida pelos que por aqui passam e pelos me tocam quando os visito.
Um brinde especial aos amigos(as) Blogosféricos(as) que dão vida a esta fonte inesgotável do Blogger.

Bem Hajam!

Tchim! Tchim!


terça-feira, 18 de setembro de 2012

Amor não violento !


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Apunhalada pelos teus beijos, feridas que não saram.
Magoada pelas tuas carícias, sentir permanente.
Trespassada pelo teu olhar, queimadura que não arde.
Apedrejada pelos teus desejos, arremessos apetecidos.
Violentada pelo teu corpo, dores cobiçadas.
Coagida, torturada por ti!
Com meiguice!
Pelo teu amor!

Quero mais e mais desses atropelos ao meu coração.
Anseio por esse sofrimento envolto em ternura e paixão.
Quero sentir-te e desta forma ficar de essência marcada.

Tatuada por ti.

Olhando para as cicatrizes sorrir ao lembrar-me dos sinais da guerra que é a nossa afeição.



segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Segredo


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De tão vulgar nem sei porque a palavra 'segredo' ainda faz estremecer muitos espíritos terrenos.
Sabendo que a sua origem está no desconhecimento, não haveria razão para o interesse que desperta.
Afinal são em maior número as coisas que não alcançamos do que as conhecidas.

Parece-me que a questão se prende com o cariz da matéria em questão.

Se o assunto a inferir se reportar a objectos onde o enxovalho humano não puder existir então tal 'segredo' terá importância diminuta.

Quero com isto dizer que as inconfidências são valorizadas em conjunto com o grau de julgamento social que lhe está implícito e possível.

Para além do mais o 'segredo' só faz sentido quando divulgado. 
Se pertença duma só pessoa terá significado? Não me parece.
Se for desprovido de moralidades ou outras aceções do social, merecerá a designação? Não me parece.

Julgo necessitar duma aura, duma atmosfera que roça ou provoca o socialmente correcto.





Improvável ? Impossível ?


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E se:

* a distância
* a idade
* o estado civil
* a responsabilidade
* a pressão social
*  a dependência
* a doença
* o medo
* a falta de tempo
* a tristeza
* a incredulidade
* a preguiça
* a diferença
* a vaidade
* . . .

For(em) entrave(s) ao amor?

domingo, 16 de setembro de 2012

Quando...


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Quando te barbeaste;
Quando te perfumaste;
Quando vestiste a camisa que condiz com o teu tom de pele;
Quando cuidadosamente escolheste os acessórios;
Quando o sorriso se instalou na tua face;
Quando com desenvoltura te dirigiste a mim;
Quando reparei que os meus detalhes te vestiram:

Tive a certeza:

Queres-me; amas-me!

Quando?

Já!



Há uma linha...



Há uma linha que separa as nossas limitações dos limites convencionados.
É ponto assente a nossa limitação, a falta de liberdade, a tantos níveis.
Diria mais, presente em tudo que nos toca.
Por um lado, e pondo de parte os limites físicos e mentais a que não podemos escapar, temos as restrições auto infligidas.
Mesmo sem consciência, obedecemos ao que assumimos como verdadeiro ou correcto.
Educação, responsabilidade, moralidade, pudores vários conduzem-nos à mutilação do livre exercício de atitudes e comportamentos desejáveis, possiveis, mas auto censurados.

Limitamo-nos!

Por outro lado, principios extrínsecos, socialmente aceites, expurgam-nos ainda mais da nossa débil autonomia.
Nascemos em sociedade e aprendemos, sob pena de castigos vários, até de 'tortura social', o recomendável e expectável enquanto membros cidadãos.

Limitam-nos!

Com linha ou na falta dela, a questão é que enredamo-nos em restrições castradoras.

Por vezes, ponho-me a pensar como seria uma vida isenta destas fronteiras.
Nunca o conseguirei imaginar porque já estou 'formatada' e esta constatação não me agrada.
Mesmo Nadinha!



sábado, 15 de setembro de 2012

Estradas da Vida






Vereda multicolorida de atalhos vários.
Chama-me.
Fiel a mim, impregnada de condicionalismos vários, opto.
Escolhas difíceis.
Labirinto com finais e consequências imprevisíveis.
Não se pode recomeçar, voltar a ponto ultrapassado.
Descalça posso queimar os pés na areia do deserto existencial ou refrescá-lo em águas cristalinas.
Posso seguir trilho que desemboca em clareira de ar puro, repleto de oxigénio ou em cemitério de realidade cadavérica.
E sei bem o que prefiro.
Contudo, os caminhos não são lineares.
A adversidade pode-se tornar companheira de viagem.
E a desventura desgasta-me.
Desditas que dispenso.
Confusa, impossível de estagnar, faço-me ao caminho, esperançosa de aprazível e deleitável existência.



Oferenda



Só posso oferecer-te o que sou, o que penso ser...
Nada é meu.
Sou insignificante.
Não te posso oferecer o mundo pois não me pertence.
Presenteio-te, de mãos vazias e  coração repleto de sentires.
Temo não ser suficiente.
Navego em incertezas e pálidas quimeras.
Vou arriscar.
Despojada, presenteio-me.
Fantasias de mim.
Aceitas?

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

No limite !


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Estou cansada!
Não me é habitual, porém as forças assim como a motivação fogem-me e eu a estafar-me, correndo atrás delas.
De nada me vale.
A hipótese de ter de parar talvez tenha de ser levada a sério.
Não gosto disto.
De me sentir assim.
Confesso que até posso ser controladora comigo.
Há quem lhe chame exigente.
Não concordo.
Quando há coisas para se fazerem, fazem-se.
No entanto, o corpo reclama repouso.
A mente parece querer entrar em erupção.
São avisos.
Teimosa, ainda conjecturo programas de afazeres e horários estabelecidos.
Qual quê.
Sinto-me de rastos e vou-me atirar para um qualquer colchão que me queira abrigar.
Não aguento mais . . .


Acredito !



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Contigências varrem despudoradamente sentires.
Nem os quereres lhes escapam.
Recursos eventuais surgem como possibilidades.

Agarram-se acasos, lágrimas do indefinido, caindo parcimoniosamente.
Urgenciam-se destemores inflexíveis.
Engolem-se esboroadas migalhas da possibilidade.
Parco sustento: vital.
Forçosa batalha que urge vencer.
É possível!


quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Clara Schumann



1819-1896

Tendo O Google celebrado a aniversário de ilustre artista, não posso deixar de assinalar o facto,
Ainda por cima sendo mulher e a vida lhe ter sido dificultada pelo facto.

O essencial:
Nasceu de nome Clara Wieck.
Filha de pais músicos que se divorciaram quando Clara tinha 4 anos tendo o pai ganho a custódia da menina.
Com uma brilhante carreira, compôs e apaixonou-se, na adolescência, pelo aluno de seu pai, Robert Schumann.
Relação proibida que culminou, após batalha judicial, no seu casamento com 21 anos.
Outros tempos...
Os Schumann encetaram uma carreira conjunta e bastante promissora.
Contudo, as 8 gestações (são muitos meses grávida e a tratar de bébés) levaram-na a relegar a própria carreira e servir de suporte ao marido com tendências depressivas.
As crises do marido agravaram-se e levaram ao seu internamento e posterior morte.
Clara teve de suportar a família dando apresentações e aulas.
A partir daí, com maior liberdade a sua carreira ganhou asas, desenvolvendo-se e dando concertos.
Dizem as más línguas que teria um romance com Brahams.
A verdade é que mantiveram amizade até ao fim da sua vida mantendo uma colaboração estreita já que ambos partilhavam dos mesmos gostos.

Com este vida repleta, digam-me lá porque não se fala mais da Srª Clara Schumann?
Parece-me que estamos perante uma artista ímpar para além de mulher plena.
Uma inspiração!

Deixo-vos com uma composição dela:



Gostaram?




quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Desculpas ?

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Com a evidência de sermos todos diferentes, nada mais natural os mal entendidos, os conflitos, até a argumentação doentia que pode descambar em agressão.
Todavia, e apesar do conhecimento ser geral, quantas vezes não caímos nós em diálogos de frutos amargos.
Não tem sentido pedirmos perdão pelo que somos. No entanto, o que somos não pode maltratar os outros.
Como diz a publicidade, há uma linha que separa, delimitando, a minha liberdade dos direitos alheios, e por consequência a sua liberdade própria.
A minha amiga lu de lúcia dizia-me, a respeito do tema, que não conseguia entender o perdão como coisa boa.
Deixou-me a pensar porque sempre senti as desculpas como um reduto (não o último) para apaziguar ânimos e retemperar relações que ultrapassam o diferendo em questão.
Mais importante do que ter razão ou estar certa, há pessoas, sentimentos que se elevam acima de qualquer 'ego'.
Porque assim penso, não me inibo de pedir 'desculpas' mesmo desconhecendo o motivo concreto. Há uma vontade de paz que mora em mim. Porém, dependendo de outros, continua por ser plena . . . apesar dos meus lamentos.

Por outro lado, temos a aceitação das desculpas, o conseguir perdoar. Tema mais delicado e de difícil quantificação.

Assim, fico-me por apresentar as minhas desculpas a todos(as) que tenha magoada de alguma forma, voluntária ou involuntáriamente.

Desculpas-me?

Em camadas !


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Com perfeição, lubrificaste a forma de forma a não existir contratempos.
Dispuseste o anil da base, cor da profundade do nosso mar.
Entremeando com o teu doce intrínseco, duma alvura própria de genuíno sentimento.
Acomodaste a segunda, coloração da baía onde me delicias. O azul hipnotizante.
Arrumaste o verde com atrevimento. Sabes que é nele que mergulho quando te olho.
Nunca esquecendo de adicionar a tua suavidade nívea.
Distribuiste o amarelo, luz do Sol, luminosidade radiosa, própria da felicidade.
Acomodaste laranja, vitamina extraida de nós que impede constipações.
Estabeleceste o vermelho como culminar de tão fina pastelaria.
Sempre bordejado pela simplicidade do teu amor.
Finalização da paixão, nada mais a acrescentar.

O teu bolo em camadas está pronto para ser provado. Posso dar uma trinca?


terça-feira, 11 de setembro de 2012

Mãos



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Temos, como saber adquirido, as mãos como instrumentos de funções várias.
Elas encarnam-nos superando-nos.

São:
Ternura
Amor
Acolhimento
Sensualidade
Amizade
Vontade
Trabalho
Compaixão
Meiguice
Condolência
Preguiça
Maroteira
Apego
Solidariedade
Paixão
Simpatia
Ódio
Felicidade
. . .
Ou simplesmente . . . Toque!

E, para ti?






segunda-feira, 10 de setembro de 2012

O Encontro



Vestiste um sorriso.
Aplaudi a indumentária.
Condizia com os teus olhos.
Pedi para rodopiares.
Assentava-te lindamente.
Desnecessários acessórios.
Descalço completavas a veste.

Depois, foi a minha vez de me vestir . . . com um sorriso.

E aperaltados,
de roupa apropriada,
com a agilidade permitida,
saciámos sofregamente mínguas datadas de longo tempo.


Sonho



Jim Warren

Sonho-te.

Vagas de desejo esbatem-se no solo da tua pele.
Ganho forma nas tépidas sombras do teu corpo.
Caminho na ondulação do teu olhar.

Agiganto-me nas gotículas que formam o meu ser.
Poderosa vontade me domina.

Sem hesitações, procuro-te.
Ofereço-me.

Vã tentativa.
És quimera, absurdo produto de meus sonhos que persistem.

Tornando a adormecer, revejo-te.
Mãos a transbordar ternura,
olhos brilhando paixão,
corpo pronto a acolher,
lábios ansiando pela minha pele.

E eu presenteio-me, vestida de mar, cheirando a maresia.
E tu recebes-me e não mais acordo...


domingo, 9 de setembro de 2012

Men in Black - 3



Gosto de homens vestidos de preto. É a cor que nunca fica mal. Pelo contrário, promove distinção e realça o charme.
Agora o Filme: A sério que tentei encontrar alguma vertente interessante.
Observei a 'performance' do Will. Apreciei os efeitos especiais. Tentei, até à exaustão, entender a Terra povoada com seres alegadamente alienigenos.
Esforço vão.
Não consegui gostar de nenhum pormenor do filme.
Demasiado exagerado, de guião oco.
Enfim, não me gosto de ver como o 'Velho do Restelo', mas alguém me é capaz de explicar a razão do sucesso deste tipo de filmes?

P.S. Repito, a sério que me esforcei para perceber, mas pareceu-me tempo desperdiçado.

sábado, 8 de setembro de 2012

Mulher


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Corpo arrendondado, predisposto a acolher semente.

Convidativo, irresistível.

Ondular involuntário chamando desejos.

Face angelical, doce tentação no olhar, nos lábios entreabertos.

Existência ingénua que se exibe no ardor do 'ser'.

Nos seus movimentos emana partículas de si que flutuam, perfumando o ar.

Sinuoso seio disposto a colher o amor sob inúmeras formas.

Ventre fecundo, intimidade só sua.

Pernas expressam as dores de caminhos calcorreados, os prazeres de trilhos percorridos.

Braços rezam orações de súplica, dispostos a aninhar.

Sexo hospedeiro de paixões tumostuosas.

Alma emotiva, flutuando nas marés ambientais.

Espírito ímpar, exclusivo, de insinuações imcompreendidas.

Género feminino.
Inigualável.
Devorador de afectos.



sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Quotidiano




Não. Não pretendo falar da mulher ou das suas conquistas sociais.
Apenas pretendo constatar um facto que me apraz no dia a dia. Gosto de, quando ando na azáfama das compras  do supermercado ou simplesmente nas deslocações necessárias, encontrar uma face sorridente. 
Acontece-me frequentemente. Desconheço a 'normalidade' desta constatação.
Pondo de parte as alturas em que me chamam nomes por motivos que nem tento perceber, a verdade é que há muitas pessoas simpáticas por onde me passeio.
Sem me conhecerem partilham um sorriso ou tão somente esboçam um sorriso cúmplice por qualquer acto corriqueiro.
São nestas alturas que sinto a humanidade no seu melhor e verifico da sua existência.
Felizmente, nem todos são infelizes e zangados com o mundo inteiro, inclusivé com eles próprios.
Há pessoas, perfeitos desconhecidos, de qualquer idade ou 'posição social' prontas a sorrir, mostrando o esplendor da sua beleza e fazendo os outros sorrir, como eu, tornando-os mais felizes.
E eu gosto muito disto!


quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Chamada ?



Na lassidão do corpo pouco desperto ouço o chamamento.
Murmúrio inaudível, extinguindo-se.
Delicadamente, permito-me despertar vestida de vagares.
A tua voz repete o apelo e desta feita identificado luminosamente.
A invocação reveste-se de ternura, impaciência e mistério.
Impelida por vontades incontroláveis, vou.
Quero chegar a ti.
Careço do alimento que me ofereces.
Quero-te, desejo-te.
Só tu podes vivificar esta invólucro despejado.
Penosa caminhada.
Continuo ouvindo a tua chamada, porém não te entrevejo.
Em precário equilíbrio com a vida, a tua miragem assombra-me.
Sorrio.
És tu.
O teu sorriso que me acolhe.
Os teus olhos, lagos onde me afogo.
O teu olhar que me envolve, aquecendo-me.
Confusa quero acreditar.
Pestanejo, esforço-me em tentativa de resposta.
Exausta, fantasio que me pegas acalmando-me.
Sonho?
Já duvido da tua chamada.



quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Banalidades



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Com a tendência para tudo querer entender, o resultado nem sempre é o melhor.Como se isso não fosse previsível...
Proibi-me de pensar no modo condicional.
Os 'ses' revelam-se entraves.
O pior é que desconheço com minucia do quê.
Passo pela vida tropeçando em acontecimetos dignos de registo e memória futura, outros nem tanto.
Por outro lado, há momentos em que me transformo imprópria para consumo.
Tenho minutos, horas que nem sei bem o que sou, para onde vou.
Apesar de conhecer pessoas que me julgam convencida, a roçar o arrogante, a verdadinha é que não passo duma 'menina' com medo. Pode ser paralisante e extrememente castrador 'o recear algo'.
No meio deste furação de emoções estou 'Eu'.
Também sei que o mundo lá fora é assim porque eu o sinto assim.
Depende só de mim.
Ainda não entendi esta necessidade de partilhar estas banalidades, mas talvez alguém me compreenda.
Eu tenho vontade de desistir...de mim, do mundo, de pensar.
Há dias assim, de tão triviais que se tornam imbecis, desprovidos de qualquer senso.
Como hoje!